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Nov
10
3

Análise: Ubuntu 8.10 Intrepid Ibex

AutorPedro Cardoso    CategoriasAnálise, Linux     Tags, , ,

Sempre que lançam um novo Ubuntu Linux (duas vezes por ano) fico empolgado em baixar e testar para conhecer as novidades. E não foi diferente com a versão 8.10. Veja agora a análise do Saiba Tudo, que foi feita em um laptop com processador Athlon 64 x2, chip gráfico Nvidia Geforce e 1GB DDR2 de memória RAM.

Falando em desempenho, velocidade e boot, esta versão não acrescentou nada tão significativo quanto a 8.04, que foi realmente um divisor de águas nesses aspectos. Tão pouco acrescentou novos programas a sua lista default, seguindo com os mesmos da versão anterior. Mas então, em que a versão 8.10 superou a 8.04 (para mim, a versão do Ubuntu quase perfeita, antes desta)?

Em primeiro lugar, facilitaram mais ainda o entendimento, para o grande público, do uso do particionamento de disco rígido na hora da instalação. Testei em uma máquina que já tinha o Windows XP SP3 instalado e funcionou normalmente. Não que fosse difícil, mas ficou mais intuitivo. De resto, continua tudo igual como nas versões anteriores. Quanto ao tempo, todo processo de instalação, incluindo o particionamento de disco levou cerca de 23 minutos.

Assim que realizou-se o primeiro boot, o sistema indicou dois drivers da Nvidia, para comandar o chip gráfico do meu laptop. Escolhi aquele que estava selecionado como “recomendado” pelo Ubuntu, e dei “ok”. Automaticamente, ele baixou o driver, instalou e pediu para reiniciar o sistema. Sem problemas.

Sem problemas na instalação, porque, com o Compiz Fusion habilitado (o programa que cuida das frescuras visuais do Ubuntu), um erro chato na janela continua a ocorrer. Quando você vai minimizar ou maximizar uma janela, fatalmente ela apresenta um erro gráfico, e aquela barrinha fica parecendo TV fora do ar.

Aspectos gerais

O Ubuntu 8.10 veio com um novo tema, para somar a galeria já existente, o DarkRoom. Bonito e elegante, mas, como é todo preto, fica ruim em ambientes escuros, ou quando você tem que usar a tela LCD com baixa luminosidade para economizar bateria.

Simplificaram também o processo de acesso as redes Wi-Fi e 3G, a busca no Synaptic retorna o resultado sem mesmo ter que apertar o “enter”, entre outros pequenos detalhes. Como por exemplo na hora de desligar o seu computador (ou suspender, ou trocar usuário, tanto faz), ao invés de abrir uma janela para algo tão banal, basta clicar no ícone vermelho que descerá uma aba com as opções.

E assim como já foi destacado em outro post, foi adicionado um plugin para o Totem (visualizador multimídia), que permite assistir a vídeos do canal BBC, além de um melhor suporte a tecnologia Flash.

Conclusão

O Ubuntu Linux continua sendo um sistema confiável, leve, rápido e o mais amigável para o grande público. E a cada edição ganha em recursos e facilidade de uso. Porém, algumas coisas eu não sei porque insistem em manter.

Um exemplo é o tal cliente de e-mail Evolution. Por que não tornam o Thunderbird como padrão para essa tarefa? Assim como o Firefox é o navegador padrão instalado.

Outro aspecto que me incomoda no Ubuntu, é a demora para acompanhar as tendências. Até agora não foi criado nenhum bom programa para utilizar o Twitter, por exemplo. É claro que o pessoal da Canonical não tem nada a ver com isso, eu sei. Mas era algo que eu precisava desabafar.

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