Eu li: X-Men 66

Tenho a felicidade de anunciar que esta é a resenha da revista em quadrinhos que representa a milésima peça da minha coleção. Quantos lanches deixei de comer na escola enquanto adolescente, e quantos cinemas deixei de ir quando adulto para atingir tal marca? Mas vamos a ela. Trata-se da edição de número 66 de X-Men, publicada pela Panini Comics e vendida por R$ 6,90.

Apocalipse está de volta dos mortos (novamente), transformou um herói Marvel em um de seus cavaleiros (novamente), e prometendo ser a salvação mutante (novamente) para os acontecimentos pós-Dia M. Mesmo com todos esses clichês, não resisti e comprei a revista, afinal Apocalipse é um de meus vilões preferidos (ao lado de Thanos e Doutor Destino). Mas convenhamos, alguém ainda se surpreende quando um herói é integrado às hordas de seguidores do secular vilão? Anjo, Wolverine, Hulk e outros já passaram pela mesma situação. Zero de originalidade para Peter Milligan. A arte fica por conta de Salvador Larroca, que é arruinada por esse tipo de colorização (Aron Lusen) sem arte-final. Não me agrada.

Em Fabulosos X-Men, grupo de Míssil, Noturno e outros, Jamie Braddock aparece para contar a verdade sobre a ressurreição de sua irmã, Psylocke. Enquanto isso, Tempestade está na África à caça de um guerreiro misterioso que está aterrorizando a população local. O roteiro conduzido por Chris Claremont e Tony Bedard deixa muito a desejar, talvez a coisa melhore no próximo número, o segundo do arco “Manipulações”. A arte é do controverso Chris Bachalo, a qual eu particularmente não gosto pelo estilo manga, apesar de ele ter melhorado um pouco.

A tensão e o clima de pessimismo fazem de Novos X-Men o ponto forte da revista (nunca pensei que diria isso). Após 42 alunos do Instituto Xavier serem assassinados pelo reverendo Stryker e seus purificadores, o grupo x-teen da vez (depois de Novos Mutantes, Geração X e outros), os que restaram são exaustivamente treinados por Emma Frost e Colossus, como forma de tentar evitar uma nova tragédia, pois essa Igreja anti-mutante continua a espreita de novos alvos. Roteiro de Craig Kyle e Chris Yost, e arte do fraco Paco Medina.

Veredito: A revista é mediana. Mas é obrigatória para os fãs de X-Men. Mas isso nem precisava ser dito.

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4 comentários

  1. André Miranda on July 3rd, 2007

    Parabéns pela marca, Pedro. Eu infelizmente não cheguei à minha milésima HQ, acabei perdendo o pique antes.
    Já faz algum tempo que não leio X-Men, mas as últimas que li estavam bem aquem dos clássicos do passado.
    Pretendo voltar a ler agora, para acompanhar a “Guerra Civil”. Já estou indo atrás dos amigos para me emprestarem. :)

  2. Pedro on July 3rd, 2007

    Eu também estava em débito com os X-Men, mas tive que comprar essa revista só por causa do Apocalipse.

    Abraços.

  3. issamu on July 3rd, 2007

    Nossa cara, faz muito tempo que não pego um HQ nas mãos. Antigamente chamavam de gibi.

    Parabéns!!!

  4. Pedro on July 4th, 2007

    Issamu, não consigo viver sem quadrinhos. Coloco na categoria de vício :)

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