Eu li: Superman 56

É sempre bom ver o Superman de volta a Metrópolis, preocupado em salvar a cidade, enfrentar aqueles vilões meia-boca, encarar o Lex Luthor e voltar para Lois Lane no final do dia. E além disso, ainda tem que bancar o bom repórter do Planeta Diário. Quem me conhece sabe o quanto eu odeio as crises da DC, e em Superman n° 56 (Panini - Julho - R$ 6,90), vemos um Clark Kent recuperando seus poderes (perdidos no fim da Crise Infinita) após um ano pulado do Universo DC.

Nesta edição, Superman ainda está se adaptando ao retorno de seus poderes. E no meio disso tudo, ainda tem que enfrentar alguns vilões “buchas-de-canhão” enviados pela nova Intergangue. Quebra-cabeça, Curto-Circuito, Banshee Prateada, Sanguinário, Hellgrammite e Tumulto são os nomes das “feras”. E no final, Lex Luthor surge no melhor estilo do filme Superman Returns. Roteiros de Geoff Johns e Kurt Busiek. Desenhos de Pete Woods e Renato Guedes.

Completando a revista, duas estórias bem “chatinhas”. Supergirl em sua passagem por Kandor, aquela cidade dentro de uma garrafa e Liga da Justiça Confidencial, com os “melhores do mundo” enfrentando Z, uma espécie de robô que se faz passar por demônio. Não consegui terminar de ler nenhuma das duas.

Veredito: Se você for muito fã do Superman, vale comprar esta revista. Se não for, esqueça.

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Eu li: 52 número 1

Substituindo Crise Infinita, e explicando o que aconteceu durante um ano pulado no universo DC, a Panini trás para o Brasil a maxi-série 52, em julho. A saga mostra como os heróis deste universo se viraram sem a presença dos ícones da editora: Batman, Superman e Mulher Maravilha.

Nesse primeiro número (que representa os quatro primeiros da versão norte-americana) o foco está nos seguintes personagens: Aço, Questão, Renee Montoya, Gladiador Dourado, Ralph Dibny (Homem-Elástico). A revista mostra como esses heróis lidam com a ausência e “substituem” o triunvirato da editora.

O enredo (Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka e Mark Waid) está muito bem construído, e não deixa o leitor perdido apesar da quantidade de personagens e tramas que acontecem simultaneamente, mostrando semana a semana os acontecimentos pós-Crise. O desenho de Joe Bennett pode não ser dos melhores, mas não compromete.

Veredito: Não gosto quando a DC lança crises em cima de crises para justificar seus erros editoriais e para corrigir a confusão que eles criam. Mas, séries como a 52, com preocupações mais terrenas, mais “dia-a-dia” despertam o meu interesse. Pretendo acompanhar até o fim.

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Eu li: Justiça número 4

A saga continua em alto nível nesta quarta edição de Justiça (junho/2007), lançada aqui no Brasil pela Panini Comics ao preço de R$ 4,90 cada edição. Nesta revista, os únicos super-heróis da Liga da Justiça que ainda continuavam ilesos são pegos de surpresa pela força reunida dos vilões do Universo DC. Flash, Mulher-Maravilha, Super-Homem e Lanterna Verde não conseguem reagir aos ataques que sofrem. O Homem-de-Aço, por exemplo, é atacado por Bizarro, Metallo, Parasita e Solomon Grundy ao mesmo tempo.

Ao mesmo tempo que os heróis são tirados de circulação, uma mensagem de Lex Luthor e seus associados circula ao vivo por todo o mundo, prometendo mil maravilhas para as pessoas comuns que quiserem se unir a eles em uma cidade sem doenças, crimes e outros problemas da humanidade. Nós acabamos de ler essa edição, e duas perguntas ficam na nossa cabeça. Como os heróis da Liga irão reagir a esses ataques coordenados, e se a população irá aceitar essa oferta dos vilões.

Falando no Parasita, esta versão do vilão, desenhada pelo magnífico Alex Ross, é a mais sinistra que eu já vi. Sinestro, antagonista de Hal Jordan, também comparece nesta edição.

Veredito: Vale cada centavo.

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Eu li: Novos Titãs 35

Desde a edição de número 11, pela Panini, que eu não comprava uma revista dos Novos Titãs. Retornei nesta número 35 pela atualização dos personagens “um ano depois” o fim da saga Crise Infinita. Eu esperava mais da revista.

Todos os personagens DC estão passando por mais uma reformulação, desta vez, após os acontecimentos de Crise Infinita. Portanto, ao ler, você vai ter a sensação de estar meio perdido, ou que “pegou o bonde andando”, como se dizia antigamente. Mas, a resposta a várias questões do que aconteceu nesse “um ano” de pulo nas histórias será explicado na série 52 Semanas, já concluída nos EUA e com previsão de lançamento no Brasil para julho, em 13 edições mensais ( ao contrário do que aconteceu lá fora, onde saiu uma edição por semana).

Toda essa explicação inicial é para alertar que, uma suposta confusão inicial ao ler a revista, não quer dizer que os roteiristas são fracos e as estórias confusas. Tudo será explicado no seu devido tempo, como o novo uniforme do Robin por exemplo, ou a nova formação dos Novos Titãs. Que aliás, está cada vez mais esquisita, desta vez, com a entrada de Devastadora e Kid Demônio. Os únicosTitãs originais que continuaram no grupo foram o Robin e o Cyborg. Qual o destino dos outros? Leia a revista.

Os Renegados é o grupo mais diferente do Universo DC, principalmente no mode de agir. E ao contrário de cerca de 90% dos leitores de quadrinhos, eu gosto deste grupo. A premissa de sua formação é muito boa, pena que muitas vezes as estórias são fracas. Nesta edição, o grupo liderado por Asa Noturna combate um grupo de extermínio no Mali (África). E novamente um grupo reformulado.

Neste retomada, o ritmo de Robin não caiu, e continua sendo uma agradável leitura para quem é fã do Universo Batman. Mas o enredo, escrito por Adam Beechen, é um dos mais “batidos” já usados. Robin, assim como já aconteceu com Batman, Asa Noturna e outras centenas de personagens, é acusado injustamente por um assassinato que não cometeceu, e corre em busca de provar sua inocência.

Chegamos ao elo fraco da revista, as Aves de Rapina. Essa nem posso opinar muito, pois confesso que fiquei realmente confuso ao ler essa estória. Mas isso se justifica pelo fato de eu não ter acompanhado a Oráculo e sua turma anteriormente, e esse salto de “um ano” não ajuda muito.

Veredito: Apesar do meu review não ter sido tão positivo, vale a pena comprar a revista, principalmente os fãs dos Novos Titãs, que estavam afastados, e agora podem acompanhar a revista em uma nova fase.

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Eu li: Justiça número 3

Na continuação de mais essa obra prima desenhada por Alex Ross, e roteirizada por Jim Krueger, Ajax parte para o Oceano em busca do Aquaman, mas é surpreendido pelo Gorilla Grodd. Ao mesmo tempo, o Tornado Vermelho descobre o paradeiro de Arthur Curry, mas é desmantelado antes de poder se comunicar com qualquer outro membro da Liga da Justiça.

A revista Justiça número 3 chegou às bancas no mês de maio, ao preço de R$ 4,90, publicada pela editora Panini.

Nesta edição, o verdadeiro objetivo dos vilões do Universo DC, sob a liderança de Lex Luthor, continua incógnito. Porém, alguns deles aparecem fazendo ações humanitárias. Todos esses eventos têm ampla cobertura de uma mídia internacional perplexa. Como os heróis reagirão a isso tudo? Não sabemos ainda. E destaque para a confissão feita por Brainiac ao Aquaman.

Veredito: Agora que você comprou as duas primeira edições, vai acompanhar até o final. Não é mesmo?

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Eu li: Justiça número 2

Assim como terminou a primeira edição, o ritmo não cai na número dois da série Justiça. Aquaman está desaparecido, e isso preocupa os membros da Liga da Justiça. Mas Batman tem um problema grande para resolver antes.

A HQ começa com o Charada (Edward Nigma) roubando informações confidenciais das Indústrias Wayne (que inclui todos os segredos da comunidade de super-heróis), e com Batman em seu encalço para tentar recuperá-las.

A revista também conta com uma rápida aparição do Flash à procura do Sr. Frio. E nas últimas páginas, conhecemos o paradeiro de Aquaman.

A propósito, essa é a revista em quadrinhos de número 995 da minha coleção, e rumo a milésima!

Veredito: Sou suspeito para falar, como fã do desenhista Alex Ross, sempre que posso, compro tudo que é produzido por ele. E essa série Justiça deve ser lida até o fim, e guardar com carinho na coleção.

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Eu li: Justiça número 1

Mais um grande lançamento da DC Comics chega às bancas brasileiras trazida pela Panini. Estou falando de “Justiça”, série desenhada pelo magnífico Alex Ross (dispensa comentários), e roteirizada por Jim Krueger.

A revista têm 44 páginas e custa R$ 4,90. Excelente preço pela qualidade do material. Lançada em Março de 2007, ela ainda pode ser encontrada em qualquer boa banca no Rio de Janeiro (pelos menos até dia que estou escrevendo este artigo).

É claro que não se compara a clássicos como Marvels e Kingdom Come (Reino do Amanhã), ambos lançados pela Abril, mas não deixa de ser uma excelente fonte de diversão, que te deixa querendo ler a edição do próximo mês.

O enredo começa tirando o fôlego, catastrófico (como 90% das histórias da Liga da Justiça) e na verdade você só consegue respirar durante o diálogo de Aquaman (Arthur Curry) com sua esposa Mera. Outro ponto forte da revista foi poder rever o vilão Arraia Negra, personagem que não vejo desde o desenho “Superamigos“.

Veredito: Recomendo para todos os fãs de revistas em quadrinhos. Obrigatório ter na sua coleção.

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