Análise: Nokia E71
Estou há um pouco mais de dois meses usando o Nokia E71, o meu primeiro smartphone, e posso dizer que estou tendo uma experiência incrível. Vou tentar explicar o porquê.
Antes de tudo, eu preciso esclarecer como foi o meu processo de escolha deste aparelho. Antes dele, eu tinha um Sony Ericsson W200, algo bem simples para os dias atuais, pois nem bluetooth tinha. Queria trocá-lo por um com mais recursos, e procurava um smartphone onde eu pudesse ter conexão 3G, teclado QWERTY e poder trabalhar onde eu estivesse, realizando tarefas como ver e responder meus e-mails, usar programas de mensagem instantânea, atualizar meu perfil no Twitter e navegar quando fosse preciso.
Nunca a câmera foi primordial no meu processo de escolha, portanto, não fico frustrado com a qualidade desta de 3.2 megapixels que vem embutida, que aliás, é bem ruim mesmo. Se você gosta de jogos, este também não é o seu aparelho, pois ele tem um perfil voltado para trabalho. Tenha isso em mente.
Mas, de uma forma geral, podemos dizer que ele também pode ser usado como uma central multimídia móvel, pois também toca MP3, tem rádio FM (qual não tem?), roda vídeos (incluindo Youtube) e já vem até com um programa para assinar e gerenciar os podcasts que você ouve.
No meu caso, eu não uso muito estes recursos (com excessão do FM), pois tenho um iPod touch de segunda geração. Aliás, por este mesmo motivo, acho razoável o cartão microSD de 2GB que vem nele, que é suficiente para meus documentos, fotos e aplicativos instalados.
A tela tem ótimo brilho e definição, e é de tamanho suficiente para realizar as tarefas de “escritório”. A saída de fone de ouvido e os botões de volumes ficam bem localizados (na lateral direita, parte superior), facilitando o manuseio, mesmo quando estiver dentro do bolso da calça, enquanto você caminha pela rua ouvindo música.
Aplicativos
Falando em aplicativos, pense no meu panorama. Lembre que antes, eu tinha apenas um W200, então, quando eu peguei o E71, me surpreendi com a quantidade de aplicativos que ele já tem instalado. Tem programa para ler arquivos ZIP, Adobe PDF, leitor de QR Code, Real Player, Flash Player, sintonizador de rádio online, e muitas outras coisas. Lembra que eu falei que ele é focado para uso profissional, pois bem, ele já vem com Quickoffice instalado, pronto para você criar e ler planilhas, textos e apresentações.
O grande destaque dele é realmente o seu teclado QWERTY, que apesar de pequeno, é bem confortável. E olha que minha mão é grande. Depois que você se acostuma, é difícil viver sem. Ainda mais agora com a popularização do Twitter, você vai escrever mais do que antigamente, quando só mandava SMS e respondia um e-mail ou outro de vez em quando.
Pontos fracos
Já falei da câmera, que tem uma qualidade de imagem bem ruim e deixa as fotos esverdeadas. A outra frustração minha foi com o fone de ouvido, que com um mês de uso (não muito intenso) saiu a capinha protetora de um dos fones, como você vê na foto. E como ela caiu na rua, não pude colar de volta.
Bom, espero ter conseguido passar um pouco da minha experiência e ter ajudado na sua pesquisa. Agora, se você quiser ler um review feito por uma pessoa que já teve outras gerações de Nokias como N73 e o N95, sugiro ler o artigo da Luanda Pereira.
Análise: Monitor LG LCD de 22 polegadas
Há cerca de dois meses estou usando o monitor LG modelo W2284F LCD de 22 polegadas widescreen. Resolvi fazer este review pois, em conversas informais, pouca gente disse conhecer o produto. Ele não é dos mais baratos na sua categoria, mas a qualidade compensa.
Este monitor ganhou prêmios de design pelo mundo, e de fato se destaca por este quesito. Além de muito fino e ter um acabamento refinado, possui uma espécie de gota (para ligá-lo e desligá-lo), que chama a atenção de quem passa em frente dele.
Mas não foi o design que fez optar por este monitor, e sim o seu contraste de 30000:1, um dos maiores do mercado (se não o maior), além de um tempo de resposta de 2ms. Isso deixa ele com uma imagem muito mais nítida, ideal para filmes e games.
O que tem ele tem de contra? A base dá uma sensação de ser frágil, de que vai quebrar a qualquer momento. Mas pode ser apenas uma sensação pelo material apresentado. Ainda falando da base, ela não tem ajustes de altura e nem giro. Apenas ajustes de inclinação. Os botões ficam na lateral direita, e como as letras são da cor do monitor, impossível ler o que está escrito e saber qual a função do botão.
Mas isso tudo são detalhes, creio que o que importa, seja a imagem, e eu nunca vi uma tão nítida quanto essa. Ideal para designers ou quem precisa abrir vários programas na tela. Eu, como não sou designer, já posso trabalhar e acompanhar o que acontece no Twitter ao mesmo tempo. Veja no site da LG mais detalhes sobre o produto.
Atualização 21/07/09 – No dia 07/07, recebi a ligação de uma representante da LG dizendo que iriam trocar o meu monitor por um novo, mas para isso, deveria enviar um fax concordando. Feito isto, esperei até o dia 21/07, quando finalmente peguei meu monitor na autorizada (que não me avisou, e nem sabia que iria receber um novo monitor). O lado bom da história foi que a LG me enviou um monitor de 24″ da série W2452V com entrada HDMI. Em breve farei um review dele. Fim da novela.
Atualização 19/06/09 – Hoje terminou o prazo dado pela autorizada para a entrega do monitor devidamente reparada, e isso não aconteceu. Liguei para lá, e eles alegam que estão esperando a LG enviar o display. Vamos esperar por mais um capítulo desta novela.
Atualização 04/06/09 – Levei o monitor hoje à uma assistência técnica autorizada da LG aqui no Rio de Janeiro. Todo o procedimento para entregar o produto e dar entrada na ordem de serviço ocorreu sem problemas. A atendente deu o prazo de 7 a 15 dias o reparo. O monitor está na garantia.
Atualização 25/05/09 – Comprei este monitor no dia 02/02/2009, e na última sexta-feira, dia 22/05/2009, apareceu uma linha vermelha na vertical (cruzando toda a tela). Vou levar na assistência técnica autorizada e, em breve, informo o desenrolar dessa história.
Análise: twitter client Spaz
Assim como o Twhirl, o Spaz utiliza a tecnologia Adobe Air. Este novo cliente traz algumas novidades, mas em outras quesitos, deixa a desejar em relação ao seu “maior concorrente”.
Visualmente, o Spaz não me agradou, mas você pode mudar o seu layout com algumas opções que já tem embutida nele, o que mudar bastante e não só as cores utilizadas. Para isto, basta ir em Preferences > Interface > Theme.
Outro ponto negativo é o fato dele não separar por janelas os seus “replies” e “directs messages”, fazendo essa diferenciação apenas pela cor. Os ícones estão no topo, mostrando a sua “timeline”, os seus últimos posts e a “timeline” pública (reunindo todo mundo que posta no Twitter, e não apenas quem lhe segue).
Agora vamos aos pontos interessantes. No Spaz, quando você estaciona o mouse em cima de algum arroba, ele mostra o perfil da pessoa em questão, incluindo foto e a última mensagem enviada por ela. Outra opção que eu gostei é o fato dele mostrar os seus “friends” e “followers” em orgem alfabética (indexado por nickname), e não por ordem de chegada, como de costume. Fica mais fácil de achar uma pessoa específica.
Concluindo, gostei também do fato dele mostrar as novas mensagens no topo da tela, e não mais perto do relógio, onde de costume aparecem outras mensagens como comunicados do antivírus, entre outros.
Bom, de qualquer maneira, eu prefiro seguir com o Twhirl. Ainda acho este mais limpo visualmente, e menos confuso. Mas se você se interessou e quer experimentar, existem versões para Windows, Linux e Mac OS. É só escolher a sua e fazer o download.
Análise: Touchgrind para iPhone e iPod Touch
Atenção fãs de skate e esportes radicais em geral, esta análise pode apresentar conteúdo extremamente viciante. Portanto, continuem a leitura apenas se estiverem dispostos a assumir os riscos… depois não digam que eu não avisei!
Pois é, Touchgrind, produzido pela Illusion Labs AB pode ser considerado um dos jogos mais viciantes lançados até agora para o iPhone e iPod Touch. Apesar da simplicidade, o game consegue aproveitar ao máximo os recursos “multi-touch” do widget da Apple.
Muitos já devem ter visto a criançada brincando com aqueles pequenos “skates de dedos” também conhecido como fingerboard, fazendo manobras em pistas em miniatura e tudo mais. Pois em Touchgrind você poderá fazer tudo isso virtualmente, e de uma maneira totalmente inovadora.
Utilizando as leis da física de forma bastante realista, o game permite ao jogador uma infinidade de manobras do “skate real”, como ollies, shuvits, kickflips, heelflips, impossibles, 5-0, 50-50, crooks, smithgrinds, boardslides, tailslides, darkslides entre outras. E o melhor de tudo é que não levará mais do que 10 minutos para aprender a controlar o skate e esmerilhar a pista. Para isso existe um prático How To que ensina passo a passo cada uma das manobras.
Touchgrind só deixa a desejar em um quesito: a falta de modos de jogo mais desafiadores. As únicas opções disponíveis são o Warm Up, onde você pode treinar seus movimentos sem se preocupar com a pontuação ou o tempo; Jam Session, em que você tentará fazer o maior número de pontos em uma única manobra e por fim o modo Competition, onde o objetivo é fazer a maior pontuação possível dentro de 100 segundos. Quanto maior sua pontuação, maior o número de shapes desbloqueados para jogar. Uma outra sacada legal do jogo é a forma de selecionar as opções no menu, que é feita girando uma rodinha de skate.
Mesmo sem ter opções de multiplayer ou carrier, Touchgrind já é um dos jogos mais legais lançados até agora para o iPhone / iPod Touch. Prepare-se para recarregar seu aparelhinho muitas vezes no dia, pois você passará horas jogando este game.
Ficha Técnica:
Touchgrind
Tamanho: 5 MB
Lançamento: 21 de novembro de 2008
Desenvolvedor: Illusion Labs AB
Categoria: Esportes
Preço: US$ 4.99
Análise: Guitar Rock Tour para iPhone
Os usuários do iPhone e do iPod Touch estão cada vez mais exigentes no que diz respeito aos jogos lançados para estes aparelhos, por isso os fabricantes precisam se desdobrar para criar games divertidos e empolgantes.
Um dos mais recentes lançamentos da Gameloft veio atender exatamente uma parte desses usuários, fãs do badalado Guitar Hero. O game Guitar Rock Tour se aproxima muito do original criado pela Activision, e irá agradar e muito aqueles que querem tocar bom e velho Rock and Roll com as pontas dos dedos.
A forma de jogar é a mesma presente em todos os jogos deste estilo: aperte os botões correspondentes às notas que vão aparecendo, e faça o som rolar o melhor que você puder e terá várias seqüências de combos para aumentar ainda mais sua pontuação. Quem costuma jogar Guitar Hero ou Frets on Fire não terá dificuldade nenhuma e irá pegar o jeito rapidinho.
Estão disponíveis os modos Quick Play em que você poderá escolher qual das 17 músicas quer tocar e Tour, onde irá assumir a carreira de um dos 6 personagens (Justin Case, Alice Malice, Ruby Redfield, Zoe O’Neil, Eddy Lewis ou Nick-Pik), além de optar por qual instrumento tocar. Isso mesmo! Além da guitarra você também poderá tocar bateria neste jogo. Depois disso é embarcar em uma viagem ao redor do mundo que poderá levar sua banda às paradas de sucesso.
As músicas presentes no jogo irão agradar aos fãs de quase todos os estilos. É claro que sempre vamos sentir falta desta ou daquela música, mas no geral a seleção pode ser considerada boa, levando-se em conta o número de artistas existentes e a dificuldade das empresas de games em conseguir a liberação junto às gravadoras.
Confira abaixo a lista de músicas de Guitar Rock Tour, paro o iPhone / iPod Touch:
Rock you like a Huricane
You Really Got Me
Heart Shaped Box
Message in a Bottle
Walk Idiod Walk
The River
What’s my age again?
Smoke on the Water
Beat it
The Great Escape
In the Shadows
If anyone cared
Who Knew
UnderClass Hero
Girlfriend
Honest Mistake
Banquet
Guitar Rock Tour com certeza irá satisfazer a todos aqueles que estavam esperando uma versão de Guitar Hero para o iPhone / iPod Touch e garantirá horas de diversão e dedos calejados. Ressaltando que a versão 1.1.0 é compatível apenas com o iPhone. Usuários do iPod Touch deverão optar pela versão 1.2.0
Ficha Técnica:
Guitar Rock Tour
Tamanho: 148 MB
Lançamento: 3 de novembro de 2008
Desenvolvedor: Gameloft
Categoria: Música
Preço: US$ 9.99
Análise: Ubuntu 8.10 Intrepid Ibex
Sempre que lançam um novo Ubuntu Linux (duas vezes por ano) fico empolgado em baixar e testar para conhecer as novidades. E não foi diferente com a versão 8.10. Veja agora a análise do Saiba Tudo, que foi feita em um laptop com processador Athlon 64 x2, chip gráfico Nvidia Geforce e 1GB DDR2 de memória RAM.
Falando em desempenho, velocidade e boot, esta versão não acrescentou nada tão significativo quanto a 8.04, que foi realmente um divisor de águas nesses aspectos. Tão pouco acrescentou novos programas a sua lista default, seguindo com os mesmos da versão anterior. Mas então, em que a versão 8.10 superou a 8.04 (para mim, a versão do Ubuntu quase perfeita, antes desta)?
Em primeiro lugar, facilitaram mais ainda o entendimento, para o grande público, do uso do particionamento de disco rígido na hora da instalação. Testei em uma máquina que já tinha o Windows XP SP3 instalado e funcionou normalmente. Não que fosse difícil, mas ficou mais intuitivo. De resto, continua tudo igual como nas versões anteriores. Quanto ao tempo, todo processo de instalação, incluindo o particionamento de disco levou cerca de 23 minutos.
Assim que realizou-se o primeiro boot, o sistema indicou dois drivers da Nvidia, para comandar o chip gráfico do meu laptop. Escolhi aquele que estava selecionado como “recomendado” pelo Ubuntu, e dei “ok”. Automaticamente, ele baixou o driver, instalou e pediu para reiniciar o sistema. Sem problemas.
Sem problemas na instalação, porque, com o Compiz Fusion habilitado (o programa que cuida das frescuras visuais do Ubuntu), um erro chato na janela continua a ocorrer. Quando você vai minimizar ou maximizar uma janela, fatalmente ela apresenta um erro gráfico, e aquela barrinha fica parecendo TV fora do ar.
Aspectos gerais
O Ubuntu 8.10 veio com um novo tema, para somar a galeria já existente, o DarkRoom. Bonito e elegante, mas, como é todo preto, fica ruim em ambientes escuros, ou quando você tem que usar a tela LCD com baixa luminosidade para economizar bateria.
Simplificaram também o processo de acesso as redes Wi-Fi e 3G, a busca no Synaptic retorna o resultado sem mesmo ter que apertar o “enter”, entre outros pequenos detalhes. Como por exemplo na hora de desligar o seu computador (ou suspender, ou trocar usuário, tanto faz), ao invés de abrir uma janela para algo tão banal, basta clicar no ícone vermelho que descerá uma aba com as opções.
E assim como já foi destacado em outro post, foi adicionado um plugin para o Totem (visualizador multimídia), que permite assistir a vídeos do canal BBC, além de um melhor suporte a tecnologia Flash.
Conclusão
O Ubuntu Linux continua sendo um sistema confiável, leve, rápido e o mais amigável para o grande público. E a cada edição ganha em recursos e facilidade de uso. Porém, algumas coisas eu não sei porque insistem em manter.
Um exemplo é o tal cliente de e-mail Evolution. Por que não tornam o Thunderbird como padrão para essa tarefa? Assim como o Firefox é o navegador padrão instalado.
Outro aspecto que me incomoda no Ubuntu, é a demora para acompanhar as tendências. Até agora não foi criado nenhum bom programa para utilizar o Twitter, por exemplo. É claro que o pessoal da Canonical não tem nada a ver com isso, eu sei. Mas era algo que eu precisava desabafar.
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